Monteiro confiante em conseguir bom resultado

Tiago Monteiro ao volante do Midland F1 terminou a sessão de treinos livres da manhã para o Grande Prémio da Austrália de Fórmula Um com o tempo de 1.31.812, melhorando a sua marca durante a tarde para 1.29.713. Fez 31 voltas ao Circuito de Albert Park no conjunto das duas sessões. O piloto português chegou a Melbourne depois de uma semana de descanso mas de muito treino físico que lhe permitiu melhorar as dores nas costas que apareceram durante o último Grande Prémio na Malásia.


“Sinto-me em forma neste momento e já não tenho qualquer dor nas costas. Este pequeno problema tornou a minha vida muito complicada na Malásia”, começou por dizer Tiago Monteiro aliviado por ter conseguido superar o problema.


No que respeita aos treinos de hoje: “Tivemos algumas dificuldades durante a manhã que não nos permitiram completar o programa estipulado. Em vez das duas saídas para a pista como estava inicialmente planeado, apenas fizemos uma. Verificámos apenas o sistema. A equipa viria ainda a confirmar que a pressão dos pneus não estava adaptada ao circuito com temperaturas baixas”, referiu o piloto português que salientou ainda o facto deste circuito não ser uma pista permanente, pelo que: “As condições estavam melhores de tarde depois dos carros terem deixado borracha no asfalto”.


“O dia de hoje com temperaturas baixas foi mais difícil do que as duas últimas corridas, pois perdemos muito tempo a encontrar a temperatura ideal para os pneus e isso condicionou a potencial do carro. Estava frio e o vento trazia para a pista muito lixo. Para ser honesto, estava à espera de melhores condições. Ainda assim consegui melhorar os meus tempos durante a tarde apesar da pouca aderência. Quando mais tempo estava em pista melhor era o desempenho do carro. Comecei então a sentir um bom andamento. Vamos ver como as coisas correm amanhã e se o asfalto melhora e nos permita fazer progressos. No final do dia, foi muito bom verificar que os carros da Red Bull Racing, da Williams e da Scuderia Rosso estavam atrás de nós, já sem falar da Super Aguri”, disse.


Este é um traçado que se adapta às preferências de Tiago Monteiro: “Daí estar confiante que vou conseguir puxar pelo carro. A equipa está a fazer progressos e isso é o mais importante”.

O companheiro de equipa, Christian Albers, teve uma sessão menos positiva já que embateu com o carro num muro de pneus.

GP da Austrália: Treinos Livres de Sexta Feira

1ª sessão de treinos livres:


1) Davidson (Honda) 1m28s259
2) Doornbos (RedBull) 1m28s559
3) Villeneuve (BMW) 1m28s595
4) Raikkonen (McLaren) 1m28s713
5) Massa (Ferrari) 1m29s025
6) M. Schumacher (Ferrari) 1m29s041
7) R. Schumacher (Toyota) 1m29s411
8) Wurz (Williams) 1m29s461
9) Kubica (BMW) 1m29s576
10) Klien (RedBull) 1m29s601
11) Coulthard (RedBull) 1m29s676
12) Speed (Toro Rosso) 1m31s017
13) Albers (Midland) 1m31s039
14) Monteiro (Midland) 1m31s812
15) Sato (Super Aguri) 1m34s036
16) Ide (Super Aguri) 1m36s684
17) Winkelhock (Midland) 1m36s859
18) Jani (Toro Rosso) 1m40s818




2ª sessão de treinos livres:


1) Anthony Davidson (Honda), 1min26s822
2) Alexander Wurz (Williams-Cosworth), 1min26s832
3) Robert Kubica (BMW Sauber), 1min27s200
4) Jenson Button (Honda), 1min27s213
5) Fernando Alonso (Renault), 1min27s443
6) Michael Schumacher (Ferrari), 1min27s658
7) Kimi Raikkonen (McLaren-Mercedes), 1min27s773
8) Rubens Barrichello (Honda), 1min28s075
9) Juan Pablo Montoya (McLaren-Mercedes), 1min28s200
10) Felipe Massa (Ferrari), 1min28s227
11) Giancarlo Fisichella (Renault), 1min28s280
12) Jacques Villeneuve (BMW Sauber), 1min28s440
13) David Coulthard (Red Bull-Ferrari), 1min28s531
14) Mark Webber (Williams-Cosworth), 1min28s860
15) Nick Heidfeld (BMW Sauber), 1min29s053
16) Jarno Trulli (Toyota), 1min29s138
17) Scott Speed (Toro Rosso-Cosworth), 1min29s196
18) Ralf Schumacher (Toyota), 1min29s379
19) Tiago Monteiro (MF1-Toyota), 1min29s713
20) Robert Doornbos (Red Bull-Ferrari), 1min29s876
21) Christian Klien (Red Bull-Ferrari), 1min29s879
22) Nico Rosberg (Williams-Cosworth), 1min29s933
23) Neel Jani (Toro Rosso-Cosworth), 1min30s686
24) Vitantonio Liuzzi (Toro Rosso-Cosworth), 1min30s734
25) Christijan Albers (MF1-Toyota), 1min30s830
26) Markus Winkelhock (MF1-Toyota), 1min31s260
27) Takuma Sato (Super Aguri-Honda), 1min32s556
28) Yuji Ide (Super Aguri-Honda), 1min34s224

Ferrari troca asas

A Ferrari, depois de tanta polémica levantada pelas asas, dadas como ilegais por outras equipas sobretudo após o GP da Malásia, decidiu substituí-las para o Grande Prémio da Austrália.

Procurando evitar novas polémicas, a escuderia refere-se a esta mudança de asas como algo lógico e não para fugir a alguma ilegalidade, afirmando que estas mesmas alterações vão tornar o monolugar mais competitivo do que nas corridas anteriores.

Michael Schumacher comentou esta mesma notícia referindo: "O carro foi verificado pela FIA, e é esta que decide se os monolugares estão conforme os regulamentos. Presumo que possa haver quem não concorde com a FIA, mas essa é somente a sua opinião."

O Delegado da FIA, Charlie Whiting prometeu esclarecer este assunto até ao GP da Austrália, algo que parece ter sucedido, embora não seja claro. O que é certo é que após notificação da FIA, as equipas BMW e McLaren também procederam a alteração das suas asas. Se foi por irregularidades ou não, ninguém sabe ao certo.

Ecclestone propõe rotatividade dos circuitos

Bernie Ecclestone teve, em Melbourne, uma ideia que poderia tornar a F1 mais interessante para os fãs, ao sugerir que as pistas que compõem o actual calendário, apenas fizessem parte do mesmo durante três anos. Deste modo, cada evento teria mais emoção e não se caíria na monotonia de assistir sempre aos mesmos.


O actual calendário conta com 18 corridas. No entanto, é muito provável que no futuro venha a contar com 20. Até ao momento os Grandes Prémios assinam contratos de vários anos com Ecclestone, após chegarem a acordo com este, porém isso poderá mudar.


Bernie Ecclestone revelou que em muitas corridas lhes faltava a emoção dos eventos únicos e que somente ocorrem em certos anos. "Provavelmente é por se correr todos os anos na mesma pista que isso, em alguns casos, já se torna norma", disse Ecclestone. "Provavelmente seria melhor visitarmos mais países e termos apenas corridas de três anos na mesma pista, de modo a que se promova mais estes eventos durante a sua duração."

Sem dúvida que será uma ideia a ter em conta.

Fosters Australian Grand Prix: Apresentação

Número de voltas - 58
Perímetro do circuito - 5.303 Km
Distância a percorrer - 310.408 Km




Resultado final em 2005:


1) Giancarlo Fisichella
2) Rubens Barrichello
3) Fernando Alonso
4) David Coulthard
5) Mark Webber
6) Juan Pablo Montoya
7) Christian Klien
8) Kimi Raikkonen
(...)
16) Tiago Monteiro




Recorde de volta mais rápida:
Michael Schumacher 1m24s125

Antes de ter como pano de fundo a cidade de Melbourne, o Grande Prémio da Austrália nos seus primeiros anos de existência (1985-1995) decorreu em Adelaide. A corrida inaugural deste evento foi ganha por Keke Rosberg e ao contrário do que vem sendo hábito nos últimos anos, nesta altura o GP da Austrália fechava a temporada, testemunhando algumas boas disputas pela vitória final que, igualmente, podiam significar a vitória no campeonato. Foi no circuito de Adelaide que se deu o espectacular acidente protagonizado por Nigel Mansell, que voi vítima da "explosão" de um dos pneus do monolugar (1986). Ou ainda, o controverso acidente entre Michael Schumacher e Damon Hill em 1994. Marcou ainda a última vitória de Ayrton Senna num GP, em 1993.


A partir de 1996, e graças ao esforço de Jeff Kennett ( Governador do estado de Victoria) o Grande Prémio foi mudado para o circuito de Albert Park, mesmo no centro de Melbourne. Desde então, todas as temporadas têm tido aqui início, num dos mais populares grandes prémios da temporada e um dos preferidos dos pilotos.
A excepção foi esta temporada, em que devido aos jogos da Commonwealth foi adiado para Abril.

Ferrari pretende melhorar resultados na Austrália

A Fórmula 1 segue este fim de semana para a Austrália para a terceira prova do ano. Assim, a Scuderia Ferrari Marlboro parte determinada em conseguir um bom resultado que lhe permita subir na classificação geral de construtores. Michael Schumacher está convicto num bom resultado e ansioso por entrar em acção no circuito de Albert Park.


“Estou realmente ansioso para o início da corrida. A Ferrari vai estar uma vez mais competitiva e os nossos adversários vão ter que ter isso em conta. É um sentimento fantástico e certamente algo que não poderíamos esperar depois do que se passou a temporada passada. O circuito de Albert Park é um traçado citadino e muito divertido de conduzir. Foi bastante melhorado em termos de segurança o que aumenta o meu desejo de entrar em pista. Em qualquer dos casos, esta é uma pista de que gosto particularmente e por isso estou confiante num melhor resultado que aquele que alcancei na Malásia. Vamos fazer figas para que isso aconteça”, referiu Michael Schumacher.

GP de Singapura em 2008?

A notícia de um possível GP de Singapura a fazer parte do Mundial de F1 para 2008 surge após muita especulação na imprensa asiática nestes últimos dias. A acontecer, a prova realizar-se-á nas ruas da cidade, acrescentando mais um circuito citadino ao calendário.


Quem reforçou essa mesma especulação a publicação Today, que dá como certa a entrada deste Grande Prémio para em 2008. O próprio Bernie Ecclestone deixou no ar essa possibilidade ao referir: "O que digo é que se alguém estiver interessado em ser o promotor, deve contactar-me e vamos começar a falar disso, vendo o que é possível fazer. Talvez se consiga introduzir mais uma corrida na Ásia."


De referir que esta possibilidade não é vista com bons olhos pelos responsáveis pelo GP da Malásia, pois um outro GP a cerca de 300km de distância só irá fazer com que os promotores de cada um dos eventos entrem numa competição pouco saudável, na tentativa de atraírem um público, que no fundo, será o mesmo em ambos os casos.

McLaren nega qualquer aproximação a Rosberg

O burburinho que percorre o paddock de Albert Park sobre a possível saída de Nico Rosberg da Williams para a McLaren no final da presente temporada parece não diminuir. Isto apesar de a McLaren já ter vindo a público desmentir qualquer interesse no piloto alemão, embora de forma pouco convincente:


“A equipa (McLaren) e Rosberg não estão a discutir qualquer proposta para uma possível contratação”, disse um responsável da Mercedes-Benz à imprensa. “Enquanto a nossa dupla para 2007 não estiver completa, é natural que continuem a surgir rumores."

Fala-se que, alegadamente, Ron Dennis teve um encontro com Sir Frank Williams no circuito de Sepang, chegando mesmo a falar-se em números. Qualquer coisa como 30 millhões de dólares para a ida do piloto de 20 anos para a McLaren.
Outra possibilidade avançada foi a inclusão de Lewis Hamilton - jovem piloto da Mercedes - no negócio.

Confrontado com esta situação, o ex-campeão do Mundo e pai de Nico Rosberg, Keke Rosberg, revelou: "O Nico está bem onde está agora. Vocês sabem com é a Fórmula 1 - se tiverem um bom fim de semana, dizem-se coisas boas acerca de vós. Contudo, também existe o reverso da medalha."

Rossiter será o piloto de testes da Super Aguri

O jovem piloto da Honda, James Rossiter, irá ocupar o lugar de Frank Montagny como piloto de reserva da equipa Super Aguri. O facto de ser piloto de desenvolvimento da Honda fez com que podesse deslocar-se à Austrália nestas condições.

No entanto, e tal como sucedera com Montagny nas duas primeiras corridas da época, o piloto inglês também não irá ter carro para rodar nas sessões de treino de sexta-feira, pois a equipa nipónica ainda não dispõe de carro de reserva. Deste modo, só irá pilotar um dos monolugares, se algo acontecer aos dois pilotos titulares, isto é, algo que os impeça de correr.

Ele vai voltar!

O antigo dono da Minardi, Paul Stoddart, regressará à F1 em 2008. Stoddart revelou hoje que inscreveu a sua equipa na FIA como "European Minardi F1 Team Limited". A Minardi foi vendida em 2005 à Red Bull mas Stoddart nunca perdeu os direitos que tinha sobre o modelo PS04B que a Red Bull preteriu em favor do RB1 como chassis da Scuderia Toro Rosso.


"Fiz uma inscrição como European Minardi F1 Team Limited", disse o australiano à Reuters, na terça-feira.


Novas equipas que tenham interesse em entrar na F1 têm que se inscrever ate 31 de Março de 2006. A equipa de Stoddart completaria o máximo permitido de 12 equipas de F1.

IRL - Piloto tem acidente fatal

1975 - 2006

O piloto americano Paul Dana morreu este domingo num acidente que aconteceu durante a sessão de treinos (warm up), a poucas horas do Grande Prémio de Miami, a primeira prova do Campeonato de IRL.


Dana, 30 anos, embateu com elevada velocidade no carro do piloto Ed Carpenter, que acabara de bater no muro. O acidente aconteceu às 16h GMT deste domingo. A morte de Dana, provocada por ferimentos múltiplos, foi declarada duas horas depois pelos médicos do hospital de Miami, para onde tinha sido transportado.

Melbourne tem uma magia especial para Tiago Monteiro

O próximo destino de Tiago Monteiro será Melbourne, na Austrália onde decorrerá o terceiro Grande Prémio da temporada, na pista de Albert Park a 2 de Abril. Não é um circuito desconhecido, porque é a terceira vez que o piloto luso vai à cidade australiana, mas na primeira delas não correu, sendo nomeado o piloto de testes oficial da Minardi. No ano passado, qualificou-se em 12º à chuva, com o Jordan EJ15 Toyota. Na sua estreia no Campeonato, cortou a meta na 15ª posição da geral, cumprindo com o objectivo de terminar as corridas.


"Com este carro novo, não tivemos a vida facilitada nos dois Grandes Prémios. Creio que os pequenos problemas que surgiram nas duas corridas já estejam resolvidos, porque a equipa se fartou de trabalhar desde a última corrida. Sei que progredimos com a Bridgestone, que há oito anos fornece a equipa (ex-Jordan). Penso que o motor Toyota é um dos nossos trunfos, para atacar o Grande Prémio no fim-de-semana.” referiu Tiago Monteiro.


“No que me diz respeito, estou recuperado, as dores das costas já passaram, e a ciática que me estragou a corrida da Malásia já desapareceu graças ao forte trabalho do meu fisioterapeuta, Alex que me impôs um programa de exercícios físicos seguidos por períodos de descanso, uma receita que me curou e me deixa a 110 por cento. Estou pronto, após 10 dias de tratamento sinto-me em plena forma”, explicou o piloto português da Midland Toyota sobre a sua recuperação física.


“Tenho um carinho especial pelo circuito de Albert Park, possui uma pista rápida, com um bom conjunto de curvas rápidas e de outras que nunca mais acabam, o que permite um bom ritmo. Sinto que podemos fazer algo de bom logo nos treinos de sábado. Já se adivinham temperaturas muito mais altas do que tivemos nos testes de pré-temporada na Europa, mas não tão quente como em Sepang na Malásia.
Esta pista tem um desenho a que os nossos Bridgestone se devem adaptar bem, apesar de ter também curvas a 90º e oito pontos críticos onde temos de travar forte.”


“Como o circuito aproveita algumas partes das avenidas da cidade, fechadas propositadamente para a corrida, a pista é muito escorregadia na 6ª Feira, não só porque este é um circuito de cidade, mas porque tem pouca borracha, por isso, conseguir uma boa tracção é um factor determinante, mas algumas ruas foram alcatroadas de novo e estão mais lisas. A pista vai melhorando durante o fim-de-semana, e estou desejoso de acelerar."


“Gosto muito da Austrália, e da corrida de Melbourne, onde os organizadores fazem muito bem o seu trabalho. O Grande Prémio é um sucesso, e os espectadores vivem esta corrida como em nenhuma outra no campeonato. Correr numa pista citadina é modo geral simpático e interessante para os pilotos, diria que quase tocamos os espectadores”, comentou Tiago Monteiro em relação à organização.


Para a equipa Midland Toyota MF1, é que será mais complicado: “O Team vai ter um fim-de-semana difícil, mas nós trabalhámos no sentido de progredir e manter atrás de nós os carros menos competitivos. Vou viver este desafio com todo o prazer, e também com toda a determinação”, prometeu Tiago Monteiro.

GPMA inscreve-se para temporada de 2008

As 5 equipas pertencentes ao grupo de constructores que ameaçavam criar uma modalidade paralela a partir da temporada de 2008 (BMW, Honda, McLaren, Renault e Toyota) preencheram já as suas inscrições para o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 desse mesmo ano.


Em comunicado emitido ontem pela própria GPMA é possível ler: "As equipas encontram-se ansiosas por serem aceites pela FIA, e por começarem as discussões relativas aos regulamentos de 2008, com esta entidade. Os membros da GPMA estão unidos, e mantém o seu empenho em melhorar o desporto, para benefício de todos os interessados. Foram feitos progressos significativos nas negociações entre a GPMA e os titulares dos direitos comerciais do desporto, negociações essas que ainda se encontram a decorrer."

Presidente da Câmara de Monza anuncia acordo com moradores

O Presidente da Câmara de Monza, Michele Faglia, anunciou hoje que um acordo foi conseguido junto dos moradores da região que reclamavam do barulho das corridas no tradicional circuito.


Segundo Faglia, uma reunião entre autoridades locais e a população terminou na elaboração de um documento que será submetido à corte daquele distrito.


Um tribunal de Milão havia determinado em Novembro do ano passado, que todas as competições ficariam temporariamente banidas, enquanto não fosse instalado um sistema que diminuísse o ruído proveniente dos motores. No começo desse mesmo mês uma corte civil italiana manteve essa determinação.


“Chegámos a um acordo em relação a dois pontos. Estudar um plano de acção que vai permitir ao autódromo continuar as suas actividades com limitações aplicadas a eventos com grande impacto acústico e aliviar a poluição sonora com barreiras que possam absorver os ruídos, construídas por companhias especializadas”, declarou o Presidente.

Cora segue as pisadas do marido

Cora Schumacher, mulher do piloto da Toyota, Ralf Schumacher, assinou um contrato para participar esta temporada na Seat Leon Supercopa, categoria que faz corridas preliminares do DTM.
Relativamente ao contrato em si, a mulher do irmão de Michael Schumacher torna-se numa das mais bem pagas do automobilismo alemão.
De acordo com o jornal alemão Bild, Cora irá receber cerca de 600 mil dólares por temporada para pilotar um carro de 280 a 300 cavalos. Como comparação, o alemão Nico Rosberg , sensação entre os novatos da F1, ganha algo em torno de 420 mil dólares (!).


"Irei guardar o dinheiro. Finalmente, poderei comprar presentes para o Ralf e para o David (filho) com o meu próprio dinheiro", disse Cora.

Rosberg pode estar a caminho da McLaren

Depois das excelentes prestações do "rookie" Nico Rosberg neste início de temporada de F1, a McLaren está a considerar a hipótese de "adquirir" o contrato de Nico Rosberg à Williams, já no final deste ano, para completar a dupla com Fernando Alonso a partir de 2007.

Embora Ron Dennis pretenda manter Kimi Raikkonen na equipa, se o finlandês decidir mesmo mudar de ares, situação mais do que provável (Renault ou Ferrari) de acordo com o que tem sido noticiado ultimamente, a equipa anglo-germânica necessita doutro piloto para acompanhar Alonso, e Nico Rosberg parece ser a alternativa preferida pelo britânico, que terá de abrir os cordões à bolsa para o ir buscar à Williams.

Niki Lauda fala de Fisichella

A temporada de 2006 é sem dúvida a grande hipótese que Giancarlo Fisichella tem para mostrar o que vale e sair da sombra do seu companheiro de equipa e Campeão do Mundo, Fernando Alonso. É esta a opinião do tri-campeão mundial Niki Lauda. O veterando piloto austríaco revelou à imprensa que esta é a altura ideal para o italiano se mostrar no seio da equipa, fazendo prevalecer as suas capacidades como piloto.
Mesmo depois de Fisichella afirmar que a saída anunciada de Alonso para a McLaren não tem influenciado em nada o trabalho da equipa e muito menos a sua recente vitória em Sepang, Lauda tem outro ponto de vista:

"Temos um piloto que está de partida da equipa e outro que está desejoso de permanecer. É a altura perfeita para o Fisichella ir à procura de vitórias."


Se Fisichella tem ou não andamento para se superiorizar a Alonso durante a temporada, isso é outra incógnita.

Rossi decide futuro em breve

Campeão de MotoGP nas últimas cinco temporadas, Valentino Rossi, pondera entre permanecer nas motos ou efectuar a mudança para as quatro rodas, mais precisamente a F1. O seu contrato com a Yamaha termina no final da presente época e o italiano afirma que nestes três meses que faltam irá tomar uma decisão.

A mudar-se para a F1, Rossi irá para a Ferrari, equipa com quem testou durante alguns dias antes do início do Mundial.

"Preciso de pensar no que vou fazer. Tomarei uma decisão talvez nos próximos dois ou três meses", adiantou Rossi à BBC. "Se me mudar para a F1, a minha vida privada irá complicar um pouco - já se encontra no limite portanto será ainda mais difícil."

Pit Babe do mês

Cosworth descobre solução para a quebra do motor

Depois de estudar o caso, a Cosworth descobriu a solução para o problema que causou a dramática quebra no motor de Nico Rosberg no Grande Prémio da Malásia. O alemão tinha-se classificado no terceiro lugar da grelha de partida, mas após um mau arranque e ao fim de algumas voltas de corrida, viu as suas esperanças de progredir ainda mais na corrida esfumarem-se numa nuvem branca de fumo que ditava o abandono prematuro.
Foi em Valência, onde a Williams testou durante esta semana, que o seu fornecedor de motores enfrentou o problema.


"Os testes à 3ª versão dos motores Cosworth CA2006 decorreram durante 3 dias em Valência", disse Simon Corbyn, chefe dos engenheiros de F1 da Cosworth. "O nosso objectivo foi dar experiência de pista a um variado número de novas componentes para o motor, como parte do programa de desenvolvimento do mesmo. Este motor também inclui uma mudança especificamente destinada a resolver a falha no motor do Nico Rosberg na Malásia, e a actualização será já utilizada em Melbourne."

Alonso esconde acordo com McLaren durante um mês e meio!

Uma longa entrevista de Ron Dennis à última edição da revista F1 Magazine revela que Flavio Briatore só soube que o espanhol Fernando Alonso havia assinado com a McLaren um mês e meio depois de estel ter posto rubricado o contrato. Confirma-se assim que o dirigente italiano não participou em qualquer negociação no que diz respeito ao futuro de Alonso.


Tudo estava resolvido entre o Campeão do Mundo de 2005 e a equipa de Woking na primeira semana de Novembro. Como a F1 estava de férias, Alonso não pôde encontrar Briatore para um encontro cara a cara. A solução passaría por um simples telefonema (!). Acontece que o piloto levou seis semanas até ganhar coragem. O resultado: Flavio Briatore fica irritado.


De acordo com Ron Dennis, a história não devería ser revelada para que os media não soubessem antes. Quando ambas as partes chegaram a acordo, estavam presentes "o empresário Luís García Abad, seus advogados e a família". Pelo lado da McLaren, "Martin (Whitmarsh), Norbert (Haug) e outros membros da Mercedes", além de alguns parceiros. "Acho que, 24 depois da assinatura, 25 pessoas sabiam", referiu Dennis.


Foi a meio de Dezembro que Dennis surpreendeu o mundo com a sua nova aquisição. "Eram já altas horas da noite quando o Fernando me avisou que tinha dado a notícia ao Flavio. Apesar de ser tarde, decidi que devería telefonar para os meus pilotos imediatamente. Foi mais difícil para Kimi, porque ele estava na Finlândia, três horas à frente do horário do Reino Unido. Mas ele aceitou bem", contou. Já com Montoya... "A sua reacção foi, digamos, previsível. Acho que ele pensou que o seu lugar para 2007 tinha desaparecido. Mas não era necessariamente o caso."


Briatore, conta Ron, pediu-lhe que adiasse em uma semana o anúncio da notícia. "Mas eu estava numa posição impossível. Muita gente já sabia, e fazer segredo não fazia sentido. Não queria que se descobrisse a notícia, então no dia seguinte enviámos um comunicado para a imprensa", finalizou o dirigente inglês.

Super Aguri com novidades para a Austrália

A Super Aguri está determinada em apagar a imagem, o mais cedo possível, de uma equipa que se limita a lutar para não ficar em último. A tarefa não se avizinha fácil, contudo os engenheiros já iniciaram o programa de desenvolvimento aerodinâmico e os monolugares já irão poder contar com novos apêndices aerodinâmicos no GP da Austrália.


"A equipa usará uma nova asa dianteira na Austrália, temos esperança de ver melhorias no nosso desempenho", adiantou o chefe de equipa, Aguri Suzuki. "Espero que consigamos subir uma posição na grelha e ver ambos os nossos carros terminar a corrida."

Oficial: GP do Japão de 2007 será em Fuji

Foi hoje feito o anúncio oficial do acordo entre a Fuji International Speedway Co. Ltd e a Formula 1 Management, concluíndo que o circuito de Fuji irá mesmo acolher o GP do Japão na próxima temporada. A corrida terá lugar no mês de Outubro de 2007.


Após a cerimónia de inauguração, há cerca de 40 anos atrás, em 1966, a pista de Fuji, uma das mais rápidas do mundo, tem sido palco de inúmeras corridas domésticas de GT's, carros de turismo e fórmulas.
Chegou a acolher os primeiros GP's do Japão em 1976 e 1977. O GP do Japão de 2007 comemorará o 30º aniversário sobre a primeira corrida realizada em solo nipónico.


Em 2005, o circuito foi renovado tanto ao nível da pista como das infra-estruturas. Nessa altura, o traçado ganhou o seu certificado para acolher corridas de F1 visto que recebeu uma licença de grau 1 da FIA.


Bernie Ecclestone comentou acerca desta matéria: "Nós, na FOA, temos o prazer de anunciar que a pista de Fuji (…) será o novo palco do GP do Japão. Esperamos que a corrida de F1 em Fuji seja o início de uma nova era na história da F1."

Testes no circuito de Paul Ricard: Último dia




1) Heikki Kovalainen (Renault), 1m05s287
2) Pedro de la Rosa (McLaren-Mercedes), 1m05s381
3) Nick Heidfeld (BMW-Sauber), 1m05s626
4) Gary Paffett (McLaren-Mercedes), 1m05s709
5) Ricardo Zonta (Toyota), 1m06s949
6) Olivier Panis (Toyota), 1m07s851

Calendário de 2008 pode incluir 20 corridas

O Conselho Mundial da FIA publicou hoje o extenso regulamento desportivo que entrará em vigor na época de 2008. Há a destacar o número de Grandes Prémios que pode ascender a 20, bem como, a nível das penalizações, a polémica regra que dita a perda de dez posições na grelha ao efectuar uma troca de motor.

Bernie Ecclestone conseguiu assim fazer aprovar uma das suas velhas pretensões, que passa pelo crescimento do calendário para vinte provas. Contudo, ainda está tudo longe de estar decidido, uma vez que não passam ainda de propostas em busca da aprovação dos restantes envolvidos.

No que diz respeito à perda de dez lugares na grelha, esta punição foi substituída pela adição de 15Kg de lastro nos monolugares, que a partir de 2008 não só não poderão trocar o motor como também a caixa de velocidades. Se trocarem, são imediatamente penalizados com lastro.

Testes no Circuito de Paul Ricard




Equipas envolvidas: McLaren, Renault, BMW, Toyota



1º dia (21/03)

1) Pedro de la Rosa (McLaren-Mercedes) 1min17s737



2º dia (22/03)

1) Heikki Kovalainen (Renault), 1min04s446
2) Pedro de la Rosa (McLaren-Mercedes), 1min04s866
3) Robert Kubica (BMW-Sauber), 1min04s977
4) Gary Paffett (McLaren-Mercedes), 1min05s874
5) Ricardo Zonta (Toyota), 1min06s331
6) Ralf Schumacher (Toyota), 1min07s060



3º dia (23/03)

1) Heikki Kovalainen (Renault), 1min04s400
2) Nick Heidfeld (BMW-Sauber), 1min04s905
3) Pedro de la Rosa (McLaren-Mercedes), 1min05s094
4) Gary Paffett (McLaren-Mercedes), 1min05s518
5) Jarno Trulli (Toyota), 1min05s702
6) Ricardo Zonta (Toyota), 1min05s738

Renault: Fisichella até ao final de 2007?

Giancarlo Fisichella é a escolha provável para a Renault até ao fim de 2007. Pelo menos consta nos planos da equipa gaulesa assinar contracto com o italiano.


Flavio Briatore não escondeu o seu real interesse, afirmando: "Não vamos mudar os 2 pilotos para o próximo ano", o que com a ida de Fernando Alonso para a McLaren deixa claro e evidente que Fisico é a melhor opção para a Renault. A saída de dois pilotos experientes em simultâneo, podería revelar-se um duro golpe nas aspirações da equipa.

A Renault quer ter como preocupação única a substituição de Alonso para a temporada de 2007. Com Kimi Raikkonen na mira de Briatore, apenas o salário pode afastar o finlandês da equipa francesa. Montoya, caso Kimi esteja indisponível, parece ser a escolha óbvia. Contudo, uma decisão precipitada não parece estar nos planos de Briatore, que não pode descartar a opção Kovaleinen, actualmente piloto de testes da equipa.

Mika Hakkinen: Raikkonen deve ficar na McLaren

Para o ex-piloto da McLaren Mercedes, Mika Häkkinen - que actualmente participa no campeonato de DTM - Kimi Raikkonen não devería abandonar a McLaren e rumar a outra equipa no final da presente temporada. Hakkinen competiu nove temporadas entre 1993 e 2001 na McLaren, por isso sabe do que fala.

"Durante a minha carreira na F1 recebi inúmeras propostas de outras equipas mas fiz sempre a escolha certa." disse Hakkinen. "Dediquei-me à McLaren e mantive as esperanças de que as coisas dariam certas, e acabaram por dar." Acabou por vencer o Campeonato do Mundo de Pilotos em 1998 e 1999, em disputa renhida com Michael Schumacher.

Mika Hakkinen acredita que Raikkonen poderá vir a ser campeão do mundo também. "Ele irá conseguir sem dúvida. Poderá demorar algum tempo mas há-de conseguir", concluiu o veterano piloto.

Button responsabiliza Speed por perda do 2º lugar

De acordo com o piloto britânico Jenson Button, ele podería ter terminado o GP da Malásia em 2º lugar, caso não tivesse sido bloqueado por Scott Speed nas voltas cruciais da corrida. Button não ficou nada satisfeito com o estreante da equipa Toro Rosso, que tardou em deixar-se dobrar.


"Fui bastante atrasado pelo Speed, alguns segundos ainda", disse Button depois da corrida em Sepang. "Tudo isto aconteceu antes da minha segunda paragem nas boxes. Talvez tenha sido o suficiente para não sair à frente do Alonso."


O seu chefe da equipa Honda, Nick Fry, concorda com o seu piloto: "O Jenson foi definitivamente perturbado. Ele disse algumas palavras, que expressaram as suas opiniões de forma bastante clara", disse Fry. "Quando alguém está a ser dobrado, tem forçosamente de abrir caminho. Quando o Speed aprender isto, e começar a deixar-se ultrapassar, terá melhorado a sua condução."


Contudo, Scott Speed não partilha desta opinião, como aliás sería de esperar: "O Button perdeu a 2ª posição por cerca de 5 segundos. Sejamos razoáveis... eu não fiz nada de errado nesta situação", disse Speed após a corrida.

Todt: "Vejo 5 equipas que lutam pelo mesmo objectivo"

Depois de inicialmente considerar que a Renault, a Ferrari, a McLaren e a Honda eram as equipas candidatas ao título, Jean Todt reviu a sua posição e incluiu agora a Williams neste grupo.


"Temos quatro equipas que são muito fortes, ou mesmo cinco, porque a Williams tem demonstrado uma competitividade elevada, tiveram bem, tanto no Bahrain como na Malásia", referiu Todt. "Tiveram problemas relativos à fiabilidade, mas se não olharmos a isso, foram bastante competitivos."


"Vejo 5 equipas que lutam pelo mesmo objectivo, e outras que tem demonstrado um bom potencial."


Mas a performance da Renault não representou surpresa para o Italiano. "Não há razões para eles não serem competitivos. Tiveram um ano de 2005 excelente, portanto a continuidade é natural."

Monteiro termina mas volta a desiludir

A segunda corrida da temporada do Campeonato do Mundo de F1 na Malásia foi isenta de peripécias para Tiago Monteiro que tinha começado o fim-de-semana com alguns contratempos. Mais uma vez o carro teve problemas de transmissão pouco antes do Grande Prémio começar. Com condições atmosféricas muito quentes, o piloto português continuou a sofrer com dores nas costas. Terminou a corrida na 13ª posição.


“A partida preocupou-me pois tinha demasiados pilotos atrás de mim devido à penalização da troca de motores. Mas foi uma situação interessante. Estava confortavelmente na 17ª posição e não estava a sofrer com dores de costas. A equipa tinha uma boa estratégia”, começou por explicar o piloto portuense.


“Fiz a minha primeira paragem nas boxes na volta 12 e coloquei pneus novos. Na saída fiquei bloqueado atrás de pilotos mais lentos. Tinha andamento para os passar mas nas zonas rápidas perdia terreno e não pude fazer nada. A 13 voltas do final subi para a 15ª posição de depois para a 13ª, lugar onde viria a terminar a corrida. Foi uma prova dura, porque a cerca de 20 voltas do final as dores nas costas voltaram. Mas estou feliz por terminar mais uma corrida, a segunda da temporada”.

“O Midland F1 Toyota provou a sua fiabilidade de pois de vários problemas ao longo do fim-de-semana. Gostava de agradecer a todos na equipa o excelente trabalho que fizeram. Vamos continuar a fazer alguns melhoramentos antes de partimos para Melbourne”, concluiu Tiago Monteiro.

GP da Malásia: Corrida

Classificação final:


1) Giancarlo Fisichella (Renault), 56 voltas
2) Fernando Alonso (Renault), + 4s585
3) Jenson Button (Honda), + 9s631
4) Juan Pablo Montoya (McLaren-Mercedes), + 39s351
5) Felipe Massa (Ferrari), + 43s254
6) Michael Schumacher (Ferrari), + 43s854
7) Jacques Villeneuve (BMW-Sauber), + 1m20s400
8) Ralf Schumacher (Toyota), + 1m21s200
9) Jarno Trulli (Toyota), + 1 volta
10) Rubens Barrichello (Honda), + 1 volta
11) Vitantonio Liuzzi (Scuderia Toro Rosso-Cosworth), + 2 voltas
12) Christijan Albers (MF1-Toyota), + 2 voltas
13) Tiago Monteiro (MF1-Toyota), + 2 voltas
14) Takuma Sato (Super Aguri-Honda), + 3 voltas
Ret Nick Heidfeld (BMW-Sauber), + 8 voltas
Ret Scott Speed (Scuderia Toro Rosso-Cosworth), + 15 voltas
Ret Yuji Ide (Super Aguri-Honda), + 23 voltas
Ret Christian Klien (Red Bull-Ferrari), + 30 voltas
Ret Mark Webber (Williams-Cosworth), + 41 voltas
Ret David Coulthard (Red Bull-Ferrari), + 46 voltas
Ret Nico Rosberg (Williams-Cosworth), + 50 voltas
Ret Kimi Raikkonen (McLaren-Mercedes), + 56 voltas


Volta mais rápida: Alonso (Renault) 1m34s803 (volta 45)




A corrida de hoje ficou marcada pela primeira dobradinha da época, desta feita para a Renault, com Giancarlo Fisichella a conseguir uma tranquila vitória no GP da Malásia, logo seguido do seu companheiro de equipa, o espanhol Fernando Alonso. Jenson Button em Honda foi terceiro classificado. Quanto a Kimi Raikkonen, sétimo classificado à partida para este GP, ficou logo afastado na primeira volta, depois de sofrer um acidente.


Fisichella efectuou uma partida espectacular, bem como Alonso desde. Quanto a Button, conseguiu manter o 2º lugar após a confusão na primeira curva. Nico Rosberg e Mark Webber envolveram-se ambos numa luta pelo interior da primeira curva, deixando espaço suficient para que Alonso ultrapassse imediatamente os dois por fora, subindo à terceira posição.


Enquanto o pelotão se ia alongando e na altura em que cada um começava a assumir a sua posição, Kimi Raikkonen foi atingido por trás por Klien, quebrando-se a suspensão traseira do McLaren, o que levou o finlandês a fazer um pião que o atirou até aos muros de protecção de pneus. A suspensão dianteira de Klien danificou-se, mas o piloto conseguiu chegar até às boxes, local onde a equipa demorou 7 voltas a reparar os danos, antes de o austríaco regressar à pista.


Nesta altura, Fisichella liderava, perseguido por Button, Alonso, Webber, Montoya, Rosberg e Heidfeld. No entanto, Aacorrida consistente que Rosberg estava a efectuar terminou cedo, quando uma enorme nuvem de fumo na traseira do seu Williams, anunciava a quebra do motor Cosworth V8.


Por sua vez, Michael Schumacher animava o pelotão intermédio nas voltas 13 e 14, ganhando sucessivas posições aos homens da frente. Ultrapassou consecutivamente por dentro, no final da recta da meta, Jacques Villeneuve e Jarno Trulli.


A corrida de Mark Webber terminou também com o motor em fumo, na volta 16, derrubando assim as aspirações da Williams em marcar pontos importantes nesta corrida, uma vez que ambos os seus pilotos se encontravam nos lugares pontuáveis até à altura em que se viram forçados a desistir. Pouco depois entrávamos na primeira janela de reabastecimentos, tendo os líderes Fisichella e Button parado nas voltas 18 e 19, Montoya e M. Schumacher na volta 24, e Fernando Alonso na volta 26. Fisichella recuperou então a liderança, seguido por Button, Alonso, Montoya, Heidfeld e Michael Schumacher.


A corrida estabilizou até à 38ª volta, altura em que Fisichella efectuou o seu segundo pit-stop, sendo seguido por Button. Alonso ficou na liderança da corrida durante 5 voltas, momentos suficientes para ganhar tempo a Button e ficar à frente do inglês depois da sua segunda paragem. A intriga chegou no final da corrida, quando Michael Schumacher efectuou a última paragem e voltou à corrida atrás de Felipe Massa. Todos os olhares estiveram postos na box da Ferrari, permanecendo a dúvida se o brasileiro iria ou não receber ordens para deixar passar Schumacher. Enquanto os Ferrari se seguiam um ao outro, as esperanças da BMW em colocar ambos os pilotos nos pontos evaporaram-se, quando o motor de Heidfeld partiu a apenas 8 voltas do fim.


Giancarlo Fisichella manteve o seu andamento até à vitória final, a terceira da sua carreira, sendo acompanhado no pódio por Fernando Alonso e Jenson Button. Montoya garantiu a 4ª posição para a McLaren, apesar desta ter sido mais uma exibição medíocre do colombiano. Felipe Massa não foi obrigado a deixar passar o seu companheiro de equipa, tendo o brasileiro sido 5º e o alemão 6º.


No 7º lugar ficou o canadiano Jacques Villeneuve, que fez uma boa corrida para a BMW, enquanto que Ralf Schumacher foi 8º, oferecendo à Toyota o primeiro ponto da época.


Quanto ao português Tiago Monteiro, teve uma corrida para esquecer. Depois de durante todo o fim de semana se ter ressentido de dores nas costas provocadas pela má posição no assento em que efectuou o GP do Bahrain, Monteiro nunca conseguiu ter andamento para o seu colega de equipa Albers, chegando mesmo a ter dificuldades em ultrapassar o Super Aguri de Takuma Sato. Começou logo mal no início, quando uma má largada o atirou de 16º para último. O piloto pode apenas estar contente pois conseguiu mais uma vez demonstrar a fiabilidade do M16, mas para quem dizia que ia lutar com os pilotos que estavam para trás de si, deixou bastante a desejar.

Ross Brawn: "A nossa asa está dentro da essência dos regulamentos"

O director técnico da Ferrari Ross Brawn, afirmou que não há nada de errado na forma como as asas traseiras são testadas ao nível da flexibilidade. Isto apesar de toda a controvérsia em torno da asa traseira da Ferrari e da forma como esta deforma quando o carro está em pista. Relembre-se que esta questão foi levantada por Pat Symonds da Renault, aquando da prova de abertura do Mundial de 2006 no Bahrain. Na altura a FIA observou as asas usadas nos monolugares de Schumacher e Massa e concluiu que nada ia contra os regulamentos.

"Os testes que se fazem são suficientemente rigorosos", disse Brawn. "Trata-se de um aparelho que aplica carga sobre a asa e mede a deformação. O método é suficientemente rigoroso e, desta forma, todos temos um conjunto de regras a que obedecer."

"A nossa asa está dentro da essência dos regulamentos e, cabe às equipas explorar os mesmos de acordo com os seus melhores interesses", acrescentou. "Sempre foi assim desde que estamos na F1".

Tiago Monteiro beneficia de trocas de motor e sai da 16ª posição

Tiago Monteiro qualificou-se na 20ª posição para o seu segundo Grande Prémio da época na Malásia, mas irá sair do 16º lugar devido às penalizações dos pilotos que trocaram de motor. Depois dos problemas de ontem, o “rookie” de 2005 continua a sofrer com algumas dores nas costas.

Durante a hora de treinos livres de Sábado, Monteiro completou 17 voltas, sendo a mais rápida de 1m37s900: “Fisicamente a sessão correu melhor do que aquilo que esperava pois estava preocupado com as dores nas costas. As temperaturas estão muito elevadas e há muita humidade, mas isso não se revelou um grande problema para mim pois preparei-me exaustivamente. Tive um problema durante a sessão quando o Montoya e o Klien não se entenderam, tendo o Klien bloqueado o meu caminho durante a minha volta lançada. Isso fez com que o meu tempo não fosse tão bom como esperava”, referiu Tiago.

Na qualificação da tarde, o piloto português terminou a sessão com o tempo de 1m37s819 depois das dores nas costas terem feito questão de marcar presença. Tiago vai sair assim da 16ª posição da grelha amanhã: “É a segunda vez que corro neste circuito. Pensei que as dores nas costas tivessem passado, mas a realidade é que não e na altura da qualificação mal conseguia guiar. Tenho a certeza que haverá fins-de-semana onde o novo formato de qualificação nos irá ser vantajoso e este nem foi assim tão mau. Graças ao bloqueio do meu nervo nas costas, irei partir da oitava linha da grelha na 16ª posição e espero conseguir manter a vantagem sobre os carros atrás de mim. Tenho até amanhã para me sentir em forma novamente. O meu massagista está a trabalhar arduamente nisso e por isso espero estar bem para a corrida amanhã”, rematou Monteiro.

GP da Malásia: Qualificação

1) Giancarlo Fisichella (Renault), 1m33s840
2) Jenson Button (Honda), 1m33s986
3) Nico Rosberg (Williams-Cosworth), 1m35s105
4) Michael Schumacher (Ferrari), 1m35s010 *
5) Mark Webber (Williams-Cosworth), 1m35s252
6) Juan Pablo Montoya (McLaren-Mercedes), 1m34s536
7) Kimi Raikkonen (McLaren-Mercedes), 1m34s667
8) Fernando Alonso (Renault), 1m35s514
9) Christian Klien (Red Bull-Ferrari), 1m35s171
10) Ralf Schumacher (Toyota), sem tempo *
11) David Coulthard (Red Bull-Ferrari), 1m34s614 *
12) Rubens Barrichello (Honda), 1m34s683 *
13) Jarno Trulli (Toyota), 1m34s702
14) Jacques Villeneuve (BMW-Sauber), 1m34s752
15) Nick Heidfeld (BMW-Sauber), 1m34s783
16) Felipe Massa (Ferrari), sem tempo *
17) Scott Speed (Scuderia Toro Rosso), 1m36s297
18) Vitantonio Liuzzi (Scuderia Toro Rosso), 1m36s581
19) Christijan Albers (Midland F1-Toyota), 1m37s426
20) Tiago Monteiro (Midland F1-Toyota), 1m37s819
21) Takuma Sato (Super Aguri-Honda), 1m39s011
22) Yuji Ide (Super Aguri-Honda), 1m40s720


*estes pilotos irão perder 10 posições na grelha por troca de motor



Na sessão de qualificação de hoje, o italiano Giancarlo Fisichella garantiu a pole-position no circuito de Sepang. Fisichella terá a companhia do piloto da Honda Jenson Button na primeira fila da grelha de partida. Nico Rosberg, depois de nova performance surpreendente, qualificou-se na terceira posição, batendo o seu companheiro de equipa Mark Webber que ficou com o quinto melhor tempo. Ao lado de Rosberg na grelha, irá estar o Ferrari do heptacampeão Michael Schumacher.


Com temperaturas a rondarem os 37ºC, 22 pilotos iniciaram a 1ª ronda de eliminação na qualificação. Não existiram surpresas como se assistiu há uma semana no Bahrain, sendo desta vez Super Aguri, Midland e Toro Rosso eliminadas logo no início.


Na 2ª ronda de eliminação, Ralf Schumacher viu o seu motor Toyota quebrar na recta da meta. Contudo, o seu tempo já anteriormente estabelecido permitiu-lhe seguir para a última fase de qualificação, onde contudo não pode participar, tendo apenas 9 pilotos lutado pelo primeiro lugar da grelha.


Webber foi o primeiro piloto a estabelecer um tempo rápido nesta ronda, provando que, tal como o seu colega Rosberg, existem boas perspectivas para a corrida na equipa Williams e que o motor Cosworth que equipa os dois monolugares se confirma cada vez mais como um dos mais competitivos do pelotão. Webber qualificou-se em 5º (partindo de 4º lugar devido à troca de motor de Schumacher), enquanto que Rosberg foi 3º.

GP da Malásia: Treino Livre de Sábado



Sessão de treinos livres de sábado


1) Michael Schumacher (Ferrari), 1m34s126
2) Fernando Alonso (Renault), 1m34s180
3) Giancarlo Fisichella (Renault), 1m34s585
4) Jenson Button (Honda), 1m34s616
5) Christian Klien (Red Bull-Ferrari), 1m34s815
6) Kimi Raikkonen (McLaren-Mercedes), 1m34s854
7) Ralf Schumacher (Toyota), 1m35s040
8) Nico Rosberg (Williams-Cosworth), 1m35s242
9) David Coulthard (Red Bull-Ferrari), 1m36s639
10) Jarno Trulli (Toyota), 1m35s690
11) Mark Webber (Williams-Cosworth), 1m35s700
12) Jacques Villeneuve (BMW-Sauber), 1m36s144
13) Nick Heidfeld (BMW-Sauber), 1m36s505
14) Vitantonio Liuzzi (Scuderia Toro Rosso), 1m36s549
15) Rubens Barrichello (Honda), 1m36s655
16) Juan Pablo Montoya (McLaren-Mercedes), 1m37s053
17) Felipe Massa (Ferrari), 1m37s148
18) Christijan Albers (Midland F1-Toyota), 1m37s232
19) Scott Speed (Scuderia Toro Rosso), 1m37s437
20) Tiago Monteiro (Midland F1-Toyota), 1m37s900
21) Takuma Sato (Super Aguri-Honda), 1m38s821
22) Yuji Ide (Super Aguri-Honda), 1m40s542

Schumacher pode ter de mudar de motor

Depois de Felipe Massa ter sido forçado a trocar o motor do seu Ferrari pois provavelmente este não aguentaría até ao fim da corrida na Malásia, eis que o outro piloto da escuderia, Michael Schumacher, poderá ter de vir a fazer o mesmo. Depois dos treinos livres de hoje, o alemão ficou com algumas dúvidas relativamente ao seu motor.

"É possível que tenhamos que mudar o motor, mas esperamos que não seja necessário. No sábado à noite chegaremos a uma conclusão…", comentou Schumacher na Malásia.

Se Schumacher necessitar de mudar o seu motor, apenas restará Christian Klien a correr com um motor Ferrari em duas corridas consecutivas, pois Coulthard teve um problema de motor logo depois de terminar o GP do Bahrain e Massa mudou o seu antes do início deste fim de semana.

Monteiro com dores nas costas

Tiago Monteiro regressou à acção hoje no Circuito de Sepang. O traçado é bastante exigente para os carros e pilotos com as suas longas e rápidas curvas para além das condições atmosféricas húmidas. Durante a manhã, Tiago Monteiro foi o 14º mais rápido com 1m39s899. Ficou à frente do terceiro piloto da Midland, Giorgio Mondini e do seu companheiro de equipa, Christijan Albers (17º com 1m40s608). O piloto português conseguiu o seu tempo mesmo com um problema no sistema de combustível que o obrigou a parar após oito voltas. Na sessão da tarde, Tiago Monteiro melhorou o seu crono para 1m39s416, ficando no entanto com o 26º tempo, atrás de Albers que terminou em 24º.

“Tive que parar logo após ter posto pneus novos. As minhas costas bloquearam, um nervo ficou preso. Comecei a sentir dores horríveis por isso não consegui tirar partido das borrachas novas. O fisiatra tentou resolver o problema mas as dores persistem”, começou por explicar.

“Na quinta-feira fiz algumas voltas a correr ao traçado com temperaturas muito altas. Trouxe-me boas memórias da última corrida aqui onde terminei em 12º lugar depois de uma prova dificílima. Estou confiante, pois temos um bom andamento mesmo com o problema de fiabilidade de hoje. No geral, foi um bom dia de trabalho e deu-nos boas indicações para o resto do fim-de-semana”, concluiu Tiago Monteiro.

GP da Malásia: Treinos livres de Sexta-Feira




1ª sessão de treinos livres


1) Alexander Wurz (Williams-Cosworth), 1min34s946
2) Robert Kubica (BMW Sauber), 1min35s733
3) Anthony Davidson (Honda), 1min35s997
4) Juan Pablo Montoya (McLaren-Mercedes), 1min36s709
5) David Coulthard (Red Bull-Ferrari), 1min37s042
6) Michael Schumacher (Ferrari), 1min37s043
7) Felipe Massa (Ferrari), 1min37s557
8) Robert Doornbos (Red Bull-Ferrari), 1min37s604
9) Ralf Schumacher (Toyota), 1min37s826
10) Christian Klien (Red Bull-Ferrari), 1min38s448
11) Neel Jani (Toro Rosso-Cosworth), 1min38s668
12) Jarno Trulli (Toyota), 1min38s837
13) Scott Speed (Toro Rosso-Cosworth), 1min39s599
14) Tiago Monteiro (MF1-Toyota), 1min39s899
15) Giorgio Mondini (MF1-Toyota), 1min40s092
16) Vitantonio Liuzzi (Toro Rosso-Cosworth), 1min40s123
17) Christijan Albers (MF1-Toyota), 1min40s608
18) Takuma Sato (Super Aguri-Honda), 1min41s072
19) Yuji Ide (Super Aguri-Honda), 1min43s449



2ª sessão de treinos livres


1) Anthony Davidson (Honda/M), 1min35s041
2) Alexander Wurz (Williams-Cosworth/B), 1min35s388
3) Fernando Alonso (Renault/M), 1min35s806
4) Felipe Massa (Ferrari/B), 1min35s924
5) Kimi Raikkonen (McLaren-Mercedes/M), 1min36s132
6) Giancarlo Fisichella (Renault/M), 1min36s182
7) Michael Schumacher (Ferrari/B), 1min36s617
8) Jenson Button (Honda/M), 1min36s661
9) Jacques Villeneuve (BMW Sauber/M), 1min37s045
10) Rubens Barrichello (Honda/M), 1min37s270
11) Jarno Trulli (Toyota/B), 1min37s317
12) Nick Heidfeld (BMW Sauber/M), 1min37s418
13) Robert Kubica (BMW Sauber/M), 1min37s457
14) Juan Pablo Montoya (McLaren-Mercedes/M), 1min37s463
15) Vitantonio Liuzzi (Toro Rosso-Cosworth/M), 1min37s590
16) David Coulthard (Red Bull-Ferrari/M), 1min37s603
17) Ralf Schumacher (Toyota/B), 1min37s695
18) Neel Jani (Toro Rosso-Cosworth/M), 1min37s831
19) Scott Speed (Toro Rosso-Cosworth/M), 1min37s926
20) Mark Webber (Williams-Cosworth/B), 1min38s081
21) Nico Rosberg (Williams-Cosworth /B), 1min38s205
22) Giorgio Mondini (MF1-Toyota/B), 1min38s256
23) Christian Klien (Red Bull-Ferrari/M), 1min38s644
24) Christijan Albers (MF1-Toyota/B), 1min38s918
25) Robert Doornbos (Red Bull-Ferrari/M), 1min39s105
26) Tiago Monteiro (MF1-Toyota/B), 1min39s416
27) Takuma Sato (Super Aguri-Honda/B), 1min41s549
28) Yuji Ide (Super Aguri-Honda/B), 1min43s164

Petronas Malaysian Grand Prix: Apresentação







Número de voltas - 56
Perímetro do circuito - 5.543 Km
Distância a percorrer - 310.408 Km



Resultado final em 2005:


1) Fernando Alonso
2) Jarno Trulli
3) Nick Heidfeld
4) Juan Pablo Montoya
5) Ralf Schumacher
6) David Coulthard
7) Michael Schumacher
8) Christian Klien
(...)
12) Tiago Monteiro





Recorde de volta mais rápida:
Juan Pablo Montoya 1m34s223

O circuito de Sepang causou boa impressão, logo desde a altura em que se juntou ao calendário do Mundial de F1 em 1999. Trata-se de um circuito de elevado grau de dificuldade, com uma pista larga favorecendo as ultrapassagens e com curvas rápidas e algumas mudanças repentinas de direcção. É um circuito bastante apreciado por quase todos os pilotos. A primeira corrida realizada neste traçado reveste-se de controvérsia, quando os Ferraris de Michael Schumacher e Eddie Irvine foram desclassificados das duas primeiras posições, por disporem de asas laterais ilegais, que mais tarde foram re-integradas nos monolugares.

Os dois anos seguintes foram também dominados pelos pilotos da Ferarri. Contudo, em 2002, o mais novo dos irmãos Schumacher acabou com a tradição da Ferrari ao vencer confortavelmente o GP desse ano, após Michael Schumacher e Juan Pablo Montoya se envolverem num acidente, logo na primeira curva. Em 2003 foi a vez de Kimi Raikkonen e da McLaren arrecadarem a vitória.

Este fim de semana na Malásia, e um pouco à semelhança do que se passou no Bahrain, esperam-se temperaturas bastante elevadas. Uma dificuldade para pilotos, pneus e motores.

Massa com novo motor para a Malásia

O piloto brasileiro Felipe Massa sofrerá uma penalização de dez posições na grelha de partida para o Grande Prémio da Malásia. A equipa decidiu substituir o motor do seu monolugar e conforme ditam as regras, Massa terá que cumprir a penalização.


Mas não é o único nesta situação, o motor de David Coulthard falhou imediatamente a seguir ao fim da corrida no Bahrain. Porém, relativamente a Felipe Massa a história é outra. A Ferrari examinou ambos os carros dos seus pilotos e chegou à conclusão de que seria sensato substituir o motor de Felipe, já que existía uma probabilidade bastante forte do motor não aguentar até ao fim da corrida.

O Grande Prémio da Malásia é considerado um dos mais duros no calendário de F1, tanto para os pilotos como para os carros. A corrida desenrola-se sob temperaturas e humidade bastante elevadas.

Monteiro optimista para GP da Malásia

O piloto português Tiago Monteiro está optimista que poderá ter na Malásia um fim de semana muito melhor do que o passado. No Bahrain, o fim de semana foi estragado logo na qualificação com um problema na asa traseira e, na corrida, surgiu um precalço logo no início que o obrigou a partir da box com o carro de reserva.

O piloto português está com um bom feeling para o Circuito de Sepang: “Sou apreciador do desafio que representa esta pista para nós” disse o piloto da Midland F1 que corre com o número 18: “Há muitas curvas rápidas e mudanças repentinas de direcção, de que gosto particularmente. Não é tão massacrante para os travões, mas necessitamos de bons pneus, que reajam bem ao calor, serão fundamentais para se ter um bom resultado”.

“Sepang é um circuito muito exigente para o físico, e fica difícil devido ao calor e alto índice de humidade. A maioria das curvas são rápidas – e provocam as forças G (centrífugas) que são particularmente duras nos músculos do pescoço e dos ombros. Treinei-me muito bem fisicamente na pré-temporada e não tenho dúvidas que aguentarei bem as altas temperaturas, que na corrida representam o stress”, lembrou Tiago Monteiro, 12º classificado no ano passado.

A abertura da temporada no Bahrain não mostrou a verdadeira competitividade da nova equipa Midland F1, porque Tiago Monteiro teve um problema mecânico na qualificação que o impediu de aproveitar o último minuto da utilização da pista. Depois na corrida foi forçado a saltar para o cockpit do carro de reserva, ao verificar que tinha partido a transmissão quando se dirigia para a grelha de partida. Largou para a corrida da via das boxes, depois de todo o pelotão já ter passado.

O piloto português lembrou que: “No ano passado na Malásia fiz uma boa partida mas tive problemas que me obrigaram a parar nas boxes mais vezes do que o previsto. Terminando a corrida num satisfatório 12º lugar. De facto consegui chegar ao fim na primeira corrida do ano, o GP do Bahrain em condições complicadas ao volante do carro de reserva, o que mostrou a fiabilidade do conjunto. Acredito que vai tudo correr bem na Malásia, gostaria de ter um melhor resultado do que em 2005”, referiu Tiago Monteiro que irá disputar o 21º Grande Prémio da sua carreira na F1.

Renault interessada em Raikkonen

Kimi Raikkonen está a negociar uma eventual passagem para a Renault no final da temporada, no que sería uma sensacional troca de lugares com Fernando Alonso.

O facto de ser cada vez mais provável que Michael Schumacher decida prolongar a sua carreira para além do final desta temporada, faz com que o finlandês possa estar livre de compromissos quando expirar a opção que a Ferrari tem sobre os seus serviços para 2007, explicando que esteja em negociações com a Toyota, mas sobretudo com a Renault. Raikkonen não esconde a sua enorme frustração por, pelo quinto ano consecutivo, a McLaren não chegar à primeira corrida da temporada preparada para lutar pelas vitórias e quer, a todo o custo, vencer o Mundial de Pilotos o mais depressa possível. Sem lugar na Ferrari, Raikkonen acredita que a Renault é a equipa que mais possibilidades tem de lhe proporcionar esse título e, por isso, acelerou as negociações nas últimas semanas.

É sabido que a Telefónica - principal patrocinadora da Renault - pretende um piloto hispânico na equipa, pressionando para que Montoya seja o contratado. Contudo, a principal preocupação de Briatore é a de garantir triunfos que mantenham a administração da marca francesa satisfeita e, por isso, evitando a venda da equipa, o interesse pelos serviços de Raikkonen é grande, mesmo se as suas exigências financeiras são consideradas um pouco elevadas para o bolso dos franceses, que sempre se destacaram das outras equipas de topo pelos salários bem mais baixos auferidos pelos seus pilotos. De qualquer maneira já existe uma proposta concreta de contrato por parte da Renault, que ofereceu dois anos de contrato a Kimi Raikkonen, para 2007 e 2008, com um salário anual na casa dos 25 milhões de dólares, inferior, portanto, em dez milhões de dólares ao que poderá receber na Ferrari se acabar mesmo por substituir Michael Schumacher no final deste ano.

GP do Japão em Fuji em 2007?

De acordo com a imprensa japonesa, em 2007 o GP do Japão não será em Suzuka mas sim na pista de Fuji. Bernie Ecclestone disse à imprensa japonesa que a FOA assinou um contrato de vários anos com a pista de Fuji, contrato esse a iniciar-se já em 2007.

O primeiro GP a realizar-se em Suzuka remonta a 1987 e, desde essa altura, todos os GP's do Japão foram disputados nesta pista. Ainda assim, poderá ser possível a pista de Suzuka manter-se no calendário.

O presidente da pista de Suzuka, Ikuo Shimizu teve várias reuniões com Ecclestone com o intuito de tentar manter a F1 em Suzuka. Shimizu afirmou ao "The Yomiuri Shimbun" (uma publicação nipónica): "Não estou nada surpreendido (ao ver Fuji ter um GP). Mas vamos continuar a negociar com Ecclestone para obter um acordo."

Ecclestone já disse que seria interessante ter duas corridas no Japão visto que, neste momento, existem três equipas japonesas na F1.